13 de janeiro de 2015
GULP
Muitas.
Cotidiano.
Ponderação.
Pensamento.
Confusão.
Será este mesmo o caminho da razão pela emoção?
Seria fácil apenas uma simples resposta.
Ou não.
Mesmo CEP, mesmo andar.
Momentos diferentes, sei lá.
Adolescência passou.
E uma certeza ficou.
Vida.
Segue.
5 de janeiro de 2015
Por Julio Matos (2014/2015)
21 de dezembro de 2014
Penetra
Até logo.
8 de abril de 2014
Inventando o Vazio Abstrato
É também o mais intangível e dilacerante que tive o (des)prazer de experimentar.
Ela surge de fininho, como se nunca tivesse dado as caras e subitamente invade e alaga tudo o que você percebe como consciência.
Grita no presente que o momento não cabe no peito e que nunca pôde caber.
Não tem um começo e também nunca termina.
As vezes saudade é só saudade. É só o sentimento de algo ou alguém ter pertencido ao seu mundo.
As vezes nada pode confortar e muito menos apaziguar a sua breve reprodução.
As vezes sua imensurabilidade dói, e dói sem fim.
As vezes saudade não tem ao certo nenhuma explicação.
Mas uma coisa é de se compreender: ela se baseia sempre na coexistência, ou seja, a "culpa" (dada as proporções) é devidamente nossa.
De toda forma essa "culpa" é reflexo do amor que sempre foi e sempre será atribuído. Isso implica na nossa inegável responsabilidade em nadar meio a esse oceano híbrido de sentimentos.
E tudo isso é simplesmente uma mera invenção. Invenção da representatividade que a emoção é atribuída através de uma simples palavra.
Invenção. Mesmo sentindo.
Afinal o que o que te leva até ela é também o que te traz de volta. O que te afoga de um lado é o que acaba te salvando de outro.
O amor que te faz sentir vivo, até mesmo pelo outro, é o mesmo amor que te imerge e mostra que aquilo que você ama está (e sempre estará) dentro de você.
Acabo por inventar assim esse vazio.
E o preencho com todo amor possível.
Pra me manter mais próximo daquilo que eu nunca quis me afastar.
1 de outubro de 2013
O pão tá fresquinho?
2 de maio de 2011
Sinestesia do novo cotidiano
28 de abril de 2011
Medidas
Quem disse que não vamos nos perder?
Não há nada de novo aqui
Apenas volte e me mostre o que você sentir
A três dias e oito horas, que não paramos de nos olhar
Será que estou pensando demais?
Respirando fundo, pra não me entregar
E agora? O que se pode fazer?
Se estou a quatro centímetros e meio, longe de você
Sem mãos sem ar
Sem beijos, vem cá
Sem mãos sem ar
Sem beijos, vem cá
E agora?
Eu sei que nada disso vai mudar então
Cada um continua parado com a mesma intenção
Eu sei que nada disso vai vingar e mais
Cada vida tem seu timbre, começos e finais
Sem mãos sem ar
Dois beijos sem mais
Sem mãos sem ar
Seis beijos em par
31 de março de 2011
Pontaria
Vi-me passando por situações de pólos praticamente opostos. Parece que estão pregando uma comigo ou simplesmente me testando. A confiança, a desconfiança, a presença, a ausência.
O engraçado disso é que tudo, obviamente, não veio parcelado. Veio como tiros pontuais no ego. Um, dois, três, quatro -excelente mira por sinal-.
O que sempre me faltou estava presente e nem tudo o que veio era frequente.
Fato que aprendi, aprenderei e estou com vontade de tudo! Mas o foda foi me ver deparando com essas coisas tão na minha cara, esses impasses, sustos, gritos de alegria e de procura.
Estou vivo. Forte e disposto.
9 de dezembro de 2010
7 de dezembro de 2010
Sem título
[...] É uma grande inércia misteriosa que se constroem essas coisas. Muita coisa muda, pouca coisa muda. Você não está nenhum pouco parado e sempre pensando em semi-círculos. Extremamente paradoxal. Na verdade nem tanto e sim confuso. Talvez nem tão confuso mas bobo.
Por que certas coisas insistem em continuar as mesmas, mesmo que estejam em outros momentos?
Quem sabe não são somente tapas na cara? Aqueles que vem da realidade, da mesma realidade que consiste de coisas muito boas e outras nem tanto.
Por que certas surpresas, não se sabe ao certo, vem tanto para iludir quanto pra diluir?
Essa aí eu nem faço ideia, caro amigo. Nem faço mesmo.
Estou vivo. Quem sabe mais uma vez pra ti, quem sabe mais uma vez pra mim.