13 de janeiro de 2015

GULP

Variáveis.
Muitas.
Cotidiano.
Ponderação.
Pensamento.
Confusão.

Será este mesmo o caminho da razão pela emoção?
Seria fácil apenas uma simples resposta.
Ou não.

Mesmo CEP, mesmo andar.
Momentos diferentes, sei lá.

Adolescência passou.
E uma certeza ficou.

Vida.
Segue.


5 de janeiro de 2015

Por Julio Matos (2014/2015)

"Depois de 6 dias, mais de 800km percorridos, campings, praias e cachoeiras, enfim cheguei em casa. Só consigo pensar em como eu sou grato em ter algo que supera a amizade. Tudo que eu vivi nesse viagem, todo perrengue (tomar banho de noite na ducha da praia, camping sem luz, falta de grana), sinceramente, faria tudo de novo e faria duas vezes.
Me sinto muito privilegiado, muito. Espero que 2015 seja excepcional assim como foi a sua entrada. Fiquei muito tempo pensando em promessas/objetivos pra fazer na virada do ano e só consigui pensar em agradecer. Agradecer por ter meus amigos por perto, uma familia que me ama, não passar dificuldade, por estudar, por ser completamente capaz de fazer qualquer coisa. Não sei se foi o lugar, o silêncio, não sei, alguma coisa nessa viagem me fez refletir muito. Consigui parar e pensar em como várias pessoas foram ótimas pra mim nesse ano que passou. Seja ensinando, ajudando ou me batendo até que eu aprenda. 
Desejo a todos meus amigos que tenham esse momento de reflexão, sobre todo aprendizado no ano que passou e não peçam nada, só agradeçam. Seja lá qual for sua religião ou a falta dela, só agradeçam. Dinheiro é passageiro, o que tu leva pro resto da vida são as amizades, aprendizado, amor. Ninguem nunca pode tirar isso de nós. LIVE YOUR HEART AND NEVER FOLLOW !
Um ótimo ano a todos TEY TEY TEY."

21 de dezembro de 2014

Penetra

Como uma invasora, uma intrusa, ela chegou. A vontade de te ver chegou antes do filme acabar. Mais do que uma vontade, a inquietação me intimou a ver algumas fotos suas. Ideias e ideais e tudo mais o que foi deixado pra trás. Lembrei de como nós já fizemos bem um para o outro. Lembrei também que a sua beleza me acalma. Exaustão, palpitação e incerteza.

Até logo.

8 de abril de 2014

Inventando o Vazio Abstrato

Saudade é realmente o sentimento mais urgente que existe.

É também o mais intangível e dilacerante que tive o (des)prazer de experimentar.

Ela surge de fininho, como se nunca tivesse dado as caras e subitamente invade e alaga tudo o que você percebe como consciência.

Grita no presente que o momento não cabe no peito e que nunca pôde caber.

Não tem um começo e também nunca termina.


As vezes saudade é só saudade. É só o sentimento de algo ou alguém ter pertencido ao seu mundo.

As vezes nada pode confortar e muito menos apaziguar a sua breve reprodução.

As vezes sua imensurabilidade dói, e dói sem fim.

As vezes saudade não tem ao certo nenhuma explicação.


Mas uma coisa é de se compreender: ela se baseia sempre na coexistência, ou seja, a "culpa" (dada as proporções) é devidamente nossa.

De toda forma essa "culpa" é reflexo do amor que sempre foi e sempre será atribuído. Isso implica na nossa inegável responsabilidade em nadar meio a esse oceano híbrido de sentimentos.

E tudo isso é simplesmente uma mera invenção. Invenção da representatividade que a emoção é atribuída através de uma simples palavra.

Invenção. Mesmo sentindo.


Afinal o que o que te leva até ela é também o que te traz de volta. O que te afoga de um lado é o que acaba te salvando de outro.

O amor que te faz sentir vivo, até mesmo pelo outro, é o mesmo amor que te imerge e mostra que aquilo que você ama está (e sempre estará) dentro de você.

Acabo por inventar assim esse vazio.
E o preencho com todo amor possível.
Pra me manter mais próximo daquilo que eu nunca quis me afastar.

1 de outubro de 2013

O pão tá fresquinho?

Saudade. Saudade gostosa. Saudade de estar de volta, de estar a vontade. Saudade de sentir saudade daqui. Saudade de ter saudade por aqui fugir.

Espero estar de volta, como se não quisesse nada. Como aquele que compra pão todo dia e que retoma à casa sem sentir.

Bem vinda vontade.

2 de maio de 2011

Sinestesia do novo cotidiano

E essa curva que me deparo? Essa curva engraçada que, exponencialmente, segue surpreendendo a linearidade da vida.


O mais intrigante é que eu cada vez fico mais e mais curioso sobre o que está por vir. Sabe aquela ansiedade boa? Na verdade são só expeculações, planos, visões, coisas que podem ou não acontecer. Mas de fato os parâmetros de como enxergamos o mundo vão mudando, ou seja, daqui pra frente o olhar pra trás vai ser mais gratificante, mais maduro.



Algo rude e sublime poderão se mesclar. Mestre e discípulo serão a mesma pessoa.



A curva que rege as tramitações da vida é ascedente, um questão de perspectiva para perceber que tudo, absolutamente TUDO pode ser absorvido, pode virar conhecimento, experiência.



Afinal, "A distância mais curta entre dois pontos não é uma linha reta, mas sim uma linha curva." (Einstein)

28 de abril de 2011

Medidas

Quem disse que não vamos nos perder?

Não há nada de novo aqui

Apenas volte e me mostre o que você sentir


A três dias e oito horas, que não paramos de nos olhar

Será que estou pensando demais?

Respirando fundo, pra não me entregar


E agora? O que se pode fazer?

Se estou a quatro centímetros e meio, longe de você


Sem mãos sem ar

Sem beijos, vem cá

Sem mãos sem ar

Sem beijos, vem cá


E agora?

Eu sei que nada disso vai mudar então

Cada um continua parado com a mesma intenção

Eu sei que nada disso vai vingar e mais

Cada vida tem seu timbre, começos e finais


Sem mãos sem ar

Dois beijos sem mais

Sem mãos sem ar

Seis beijos em par

31 de março de 2011

Pontaria

Vi-me passando por situações de pólos praticamente opostos. Parece que estão pregando uma comigo ou simplesmente me testando. A confiança, a desconfiança, a presença, a ausência. 

O engraçado disso é que tudo, obviamente, não veio parcelado. Veio como tiros pontuais no ego. Um, dois, três, quatro -excelente mira por sinal-.

O que sempre me faltou estava presente e nem tudo o que veio era frequente. 

Fato que aprendi, aprenderei e estou com vontade de tudo! Mas o foda foi me ver deparando com essas coisas tão na minha cara, esses impasses, sustos, gritos de alegria e de procura.

Estou vivo. Forte e disposto.

9 de dezembro de 2010

Risos, Imaginação, Trabalho e Afeto

Deu-lhe um abraço e um beijo depois do expediente. Fudeu!

7 de dezembro de 2010

Sem título

[...] É uma grande inércia misteriosa que se constroem essas coisas. Muita coisa muda, pouca coisa muda. Você não está nenhum pouco parado e sempre pensando em semi-círculos. Extremamente paradoxal. Na verdade nem tanto e sim confuso. Talvez nem tão confuso mas bobo.

Por que certas coisas insistem em continuar as mesmas, mesmo que estejam em outros momentos?

Quem sabe não são somente tapas na cara? Aqueles que vem da realidade, da mesma realidade que consiste de coisas muito boas e outras nem tanto.

Por que certas surpresas, não se sabe ao certo, vem tanto para iludir quanto pra diluir?

Essa aí eu nem faço ideia, caro amigo. Nem faço mesmo.

Estou vivo. Quem sabe mais uma vez pra ti, quem sabe mais uma vez pra mim.