4 de janeiro de 2010

Vende-se

Uma auréola e um par de chifres vermelhos.

Era o que se via estampado em sua testa, pois estava na hora de mudanças e assim pensou logo nas decisões e peripécias de sua consciência.

Venda, troca, qualquer tipo de negociação que não envolvesse devolução para que enfim vivesse da forma que queria. Ou que sempre foi, sempre imaginou mas de fato não estava sendo. 

Não é tarde, não é tarde, nunca é tarde. Todo final de qualquer noite é o começo de uma nova manhã.